Quantos planetas habitáveis já foram descobertos?

Estimativas

Até o momento, foram descobertos mais de 4.000 planetas fora do nosso sistema solar, mas não há um número preciso de planetas habitáveis. Apenas alguns desses planetas se “encaixaram” como “potencialmente habitáveis”. Ou seja, têm temperaturas e condições que poderiam permitir a existência de água líquida e, portanto, a possibilidade de vida como a conhecemos. No entanto, há muito mais a ser descoberto e explorado no vasto universo.

Fonte: Mistérios do Espaço

Definição de planeta habitável

Um planeta habitável é aquele que possui características que podem sustentar a vida como a conhecemos. Isso inclui a presença de água líquida, uma atmosfera adequada, uma fonte de energia (como uma próxima) e uma temperatura que permite a existência de compostos orgânicos. Esses fatores são essenciais para a formação e manutenção de organismos vivos.

 

Como são encontrados?

Na busca por planetas habitáveis, os astrônomos usam diferentes métodos de detecção, como o método de trânsito e o método de velocidade radial. Esses métodos nos permitem descobrir milhares de exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas além do nosso Sol. Alguns desses exoplanetas estão localizados na chamada “zona habitável” de suas estrelas, onde as condições de temperatura permitem a existência de água líquida em suas superfícies.

Exemplos notáveis ​​incluem o sistema TRAPPIST-1, que abriga sete planetas rochosos, sendo que três deles estão na zona habitável. Outra descoberta significativa foi o planeta Proxima b, que orbita a estrela mais próxima do Sol, a Proxima Centauri, e também está localizado na zona habitável.

No entanto, vale ressaltar que apenas estar na zona habitável não garante a habitabilidade de um planeta. Outros fatores, como a composição da atmosfera, a presença de um campo magnético protetor e a estabilidade climática, são cruciais para a existência e manutenção da vida.

 

Kepler 22b

O planeta Kepler-22b foi descoberto em 2011 pela missão Kepler da NASA, que tinha como objetivo buscar planetas fora do nosso sistema solar usando o método de trânsito. O Kepler-22b ganhou destaque na época por ser um dos primeiros exoplanetas confirmados na zona habitável de sua estrela.

O Kepler-22b orbita uma estrela semelhante ao Sol, que se chama Kepler-22, localiza-se a cerca de 600 anos-luz da Terra, na constelação de Cygnus. Estima-se que o planeta tem um raio aproximadamente 2,4 vezes maior que o da Terra, o que o classifica como um superterra. No entanto, sua composição exata, massa e atmosfera, ainda não foram possíveis de se determinar com precisão.

Ele pode abrigar vida?

A posição de Kepler-22b em relação à sua estrela sugere que ele recebe cerca de 25% a mais de radiação solar do que a Terra recebe do Sol. Essa quantidade adicional de radiação solar poderia resultar em temperaturas maiores no planeta, mas, até o momento, não temos informações suficientes para determinar se ele possui água líquida em sua superfície.

Devido à distância considerável do Kepler-22b e às limitações tecnológicas atuais, é extremamente difícil estudar esse exoplaneta em detalhes. Além disso, mesmo que esteja em uma suposta zona habitável, a habitabilidade real do Kepler-22b ainda não se sabe, pois existem muitos outros fatores a se considerar, como a composição atmosférica e a presença de uma magnetosfera protegida.

 

Conclusão

No geral, o Kepler-22b foi um dos primeiros exoplanetas  que encontramos na zona habitável de sua estrela e despertou interesse na comunidade científica como um possível candidato a abrigar vida. No entanto, mais pesquisas e observações são necessárias para determinar com certeza se esse planeta tem as condições adequadas para a existência de vida como a comum.

Além das descobertas atuais, a exploração espacial e o desenvolvimento de tecnologias avançadas continuarão a nos ajudar a buscar e estudar planetas habitáveis. Em missões atuais e também futuras, com o auxílio do telescópio espacial James Webb, se torna muito crucial nessas possíveis descobertas.

Embora ainda não tenhamos evidências definitivas de planetas habitáveis, a imensidão do universo sugere que é bastante provável que existam outros planetas com as condições adequadas para a vida. Com o avanço contínuo da ciência e da exploração espacial, esperamos que futuras descobertas nos aproximem da resposta sobre a existência de vida em outros planetas.

 

Fonte: https://bewweb.com.br/ciencia-e-tecnologia/jornada-a-kepler-22b-uma-nova-terra-a-600-anos-luz-de-distancia/

 

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